Bushismo
EUA estudam criar nova geração de armas nucleares
19.Fev.2003
Um documento do governo dos Estados Unidos mostra que a maior potência militar do planeta planeja desenvolver uma nova geração de armas nucleares. Publicado por uma agência de não-proliferação de bombas atômicas, o documento era sigiloso e não deveria ter chegado a público. Porém,os oficiais americanos confirmam que o dossiê é legítimo.
A Casa Branca não comentou a divulgação do texto.As novas armas nucleares americanas seriam de pequeno porte, desenvolvidas especialmente para os ataques contra bunkers ou depósitos subterrâneos de armas químicas,biológicas e nucleares. Com uma arma desse tipo, os americanos poderiam, por exemplo, ter atacado de forma mais violenta as cavernas do Afeganistão - onde vários terroristas se esconderam, incluindo Osama bin Laden.
A agência responsável pela divulgação do documento é o Grupo de Estudos de Los Alamos, que afirma que os planos americanos ferem os tratados internacionais sobre armas nucleares. Nos atuais acordos globais sobre o assunto, o desenvolvimento de novas bombas nucleares está proibido. Mas a criação das novas armas está de acordo com a doutrina de "ataques preventivos" dos americanos.
Efeitos colaterais - A nova doutrina, criada e formalizada pelo presidente George W. Bush, diz que os Estados Unidos podem se antecipar às ameaças externas e atacar um país se considerá-lo um risco à sua segurança. As novas armas nucleares teriam menos efeitos colaterais - portanto, elas poderiam ser usadas com mais freqüência nas ações militares envolvendo americanos no exterior.Segundo o grupo de Los Alamos, os planos foram discutidos uma reunião realizada no mês passado, no Pentágono, entre
todos os principais cientistas nucleares americanos.Foi debatido também como testar as novas armas e "como vender ao Congresso e ao povo americano as novas idéias",de acordo com um comunicado do grupo. O desenvolvimento das novas bombas poderá ser retomado em agosto.
"Fodam-se EUA"
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